MC Mirella é motivo comum de furor no ramo das produções de amor intenso. A coluna Fábia Oliveira descobriu que a cantora também tem aflorado os ânimos em um meio mais rígido e careta do que o dos perfis de conteúdo adulto: o judicial.
Após Mirella processar Emerson Felipe da Silva por uso indevido e não autorizado de sua imagem, chegou a vez do réu se defender na ação. No último dia 14, o homem afirmou que a funkeira mentiu ao reportar os motivos que a fizeram iniciar uma briga judicial.
O réu diz ter trabalhado como segurança pessoal de MC Mirella. Ele narrou ter sido demitido sem vínculo e direitos trabalhistas. Dispensado, pediu o reconhecimento do vínculo trabalhista judicialmente, fato que veio a ser resolvido por meio de um acordo entre as partes.
Vingança
Segundo Emerson, a ação por uso indevido de imagem foi uma medida de retaliação e vingança da cantora após se ver prejudicada em outro processo.
Emerson Felipe afirmou que as fotos em que Mirella aparece ao seu lado foram feitas em locais públicos. Diz que, de igual modo, a funkeira possui fotos em seu perfil em que ele próprio aparece e que nem por isso ele se sente prejudicado.
Em sua defesa, o réu alegou não existirem provas ou indícios de que as fotos junto a MC Mirella foram utilizadas com finalidade comercial e financeira. Dessa forma, o simples fato de postar fotos em que ela aparece não evidenciaria intenção comercial.
Emerson insiste em outros momentos de sua contestação que Mirella busca utilizar a máquina judiciária para promover uma vingança pessoal.
Por fim, o réu explicou estar desempregado, vivendo de bicos como motorista de caminhão, fato que apenas evidenciaria que não tem usado a imagem da funkeira para enriquecimento.
Fotos apagadas
Apesar de negar todos os fatos levantados pela cantora, Emerson diz já ter apagado as postagens em seu perfil em que MC Mirella aparece.
Entenda o caso
Em dezembro de 2024, MC Mirella processou Emerson Felipe da Silva. A cantora afirmOU ter conhecido o empresário em meados de 2022, quando trabalharam juntos para a empresa Formato Funk.
Os problemas com o réu teriam se iniciado após a funkeira encontrar sua imagem em postagens feitas por ele. Nelas, Mirella aparecia com suposto intuito publicitário e de autopromoção. Nos cliques, Emerson deixaria subentendida a ideia de que os dois eram íntimos, distorcendo a realidade dos fatos.
Emerson seria dono de uma empresa de efeitos especiais. A página em que as fotos de Mirella foram exibidas seria, na realidade, o perfil profissional do réu. O caráter do perfil na mídia social foi essencial para que a influenciadora apresentasse outras acusações para a Justiça.
Mirella sugeriu que o uso de sua imagem e a construção de uma suposta intimidade são formas do empresário de atrair e fidelizar clientes.
A influenciadora digital pediu uma liminar para exclusão das postagens feitas por Emerson indevidamente e R$ 15 mil por danos morais.
Por Metropoles
