Para evitar prisão, Eduardo Costa fala em sobrevivência da família

A coluna descobriu detalhes exclusivos do imbróglio do cantor com a Justiça durante condenação e ação de difamação movida por Fernanda Lima

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A coluna Fabia Oliveira contou, com exclusividade, o pedido do Ministério Público de que o cantor Eduardo Costa cumprisse uma pena de prisão. A manifestação se referia ao fato de o artista não ter prestado os serviços aos quais foi condenado em uma ação de difamação movida por Fernanda Lima.

Após a expedição de uma Carta Precatória, o músico apareceu no processo para justificar seu descumprimento de uma ordem judicial. Ele afirmou que não foi devidamente intimado para que começasse a cumprir a pena. O famoso disse estar disposto a cumprir a pena, afirmando não ter resistência quando à determinação.

Negou a condenação

Quem tem boa memória vai lembrar que Eduardo Costa negou a existência do pedido de prisão feito pelo Ministério Público após a matéria exclusiva desta modesta coluna. Ele chegou a ir às redes sociais acusar esta jornalista de propagar “fake news”. Pois bem. Apesar de atacar a história, Eduardo Costa tratou, com rapidez, de apresentar diversos motivos para evitar uma pena mais grave do que a inicialmente prevista. Prova de que a coluna nunca esteve errada.

O sertanejo tentou substituir o trabalho comunitário por pagamento em dinheiro, além de dizer não poder cumprir a pena por conta da agenda de shows e do frenesi causado por fãs.

Mais justificativas

Outro argumento apresentado pelo cantor chamou a atenção desta colunista. Após citar a agenda de shows e a possível aglomeração de fãs no momento em que prestaria serviços comunitários, ele abordou uma questão familiar. Costa afirmou ser o responsável provedor em sua família e disse não poder renunciar a sua carreira ou permitir que a mesma sofra impactos.

Na linha de raciocínio do músico, se dedicar aos serviços comunitários impactaria no exercício da profissão. Afirmando ser arrimo de família, o sertanejo diz que a medida teria impacto direto na sua sobrevivência e na de seus familiares. Apesar do discurso emotivo, os pontos apresentados pelo artista não prosperaram.

 

Reação da promotoria

O promotor de Justiça do caso chamou atenção ao fato de que, desde que os serviços comunitários foram fixados, em momento algum Eduardo Costa disse uma palavra sequer contrária à pena. Como o músico resolveu questionar a pena após o caso não admitir mais recursos, suas falas tornaram-se inaceitáveis.

Apesar do evidente fracasso dos argumentos do sertanejo, Felipe Rafael Ibeas, promotor de Justiça, se manifestou no sentido de que Eduardo Costa tenha uma nova oportunidade de prestar os tão polêmicos serviços comunitários. No dia 14 de fevereiro o cantor ganhou 5 dias para cumprir sua pena.

Por Metropoles

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