Após recuar e anunciar uma pausa temporária nas tarifas recíprocas contra alguns países, e a redução nas taxas a nível global, Donald Trump alegou que é necessário ser “flexível”, mesmo em meio à guerra econômica contra o mundo. Ainda assim, ele manteve a ideia de taxar os chineses em 125%, apesar de alegar que não pretende aumentar novamente as tarifas para a China.
Tarifaço
- Donald Trump anunciou uma série de tarifas recíprocas contra diversos países ao redor do mundo em 2 de abril.
- Após a polêmica medida, parte da guerra comercial iniciada por Trump, diversos países buscaram os EUA para negociar a tentar reduzir taxas.
- A China, contudo, decidiu entrar na guerra de Trump e aplicou uma taxa de 84% sobre produtos importados dos EUA.
“Você precisa ter flexibilidade”, disse o presidente norte-americano após ser questionado sobre o recuo, e como isso afetaria a confiança de cidadãos dos EUA e do restante do mundo em suas palavras.
Mais cedo, a imprevisibilidade de Trump voltou a surpreender o mundo, após o mandatário republicano anunciar uma pausa nas tarifas por 90 dias para países que prometeram não retaliar os EUA. Além disso, ele decidiu reduzir para 10% as taxas aplicadas contra outras nações durante o mesmo período.
Na segunda-feira (9/4), o presidente dos EUA disse que não planejava interromper as tarifas, ainda que de forma temporária. A declaração aconteceu durante encontro com o premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, na Casa Branca.
Contra a China, no entanto, o chefe da Casa Branca dobrou a aposto e aumentou as taxas sobre importações chinesas para 125%. Horas antes, Pequim havia reagido a guerra comercial de Trump com tarifas de 84% sobre mercadorias norte-americanas.
De toda forma, Trump disse, nesta quarta, que pretende negociar com todos os países e não indicou aumentar as taxas em relação à China.
Imagem: Andrew Harnik/Getty Images
Por Metropoles