Dólar avança em dia de prévia do PIB e à espera de ata do Fed

Na última sexta-feira (14/2), o dólar encerrou o dia em queda de 1,26%, cotado a R$ 5,695, o menor valor em 3 meses, desde novembro

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Em um dia que deve ser marcado por menor liquidez nos mercados globais em função de um feriado nos Estados Unidos, o dólar operava em alta na manhã desta segunda-feira (17/2).


O que aconteceu

  • Às 9h18, a moeda norte-americana subia 0,29% e era negociada a R$ 5,712.
  • Na última sexta-feira (14/2), o dólar encerrou o dia em queda de 1,26%, cotado a R$ 5,695.
  • Foi a menor cotação da moeda dos EUA frente ao real em 3 meses, desde o início de novembro do ano passado.
  • Com o resultado, o dólar acumula perdas de 2,43% no mês e de 7,83% no ano.

“Prévia” do PIB

Em um dia esvaziado nos EUA por causa do feriado, as atenções dos investidores se voltam para a divulgação do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma “prévia” do resultado do Produto Interno Bruto (PIB) do país.

O cálculo do IBC-Br também auxilia a autoridade monetária a definir a meta da taxa básica de juros da economia, a Selic.

Esse indicador econômico incorpora estimativas de crescimento para os setores agropecuário, industrial e de serviços, acrescidas dos impostos sobre produtos, que são estimados a partir da evolução da oferta total (produção e importações).

Antes divulgado segmentado por estados e por regiões, o IBC-Br é, atualmente, calculado nacionalmente.

O PIB é a soma de todos os bens e serviços finais produzidos por um país. Todos os países calculam o seu PIB nas suas respectivas moedas.

Os bens e serviços finais que compõem o PIB são medidos no preço em que chegam ao consumidor. Assim, levam em consideração também os impostos sobre os produtos comercializados.

De acordo com os dados divulgados nesta manhã pelo BC, o IBC-Br registrou alta de 3,8% em 2024, na comparação com o ano anterior.

O resultado oficial do PIB do Brasil no ano passado será divulgado no dia 7 de março.

Segundo estimativas do Ministério da Fazenda, a economia brasileira deve ter registrado uma expansão de 3,5% em 2024.

Ata do Federal Reserve

Apesar do feriado nos EUA nesta segunda-feira, o mercado financeiro já começa a projetar a divulgação da ata da última reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) do Federal Reserve (Fed, o Banco Central norte-americano).

No fim de janeiro, na primeira reunião Fomc desde a posse do presidente dos EUA, Donald Trump, o colegiado anunciou a manutenção dos juros básicos no intervalo de 4,25% a 4,5% ao ano.

A decisão interrompeu um ciclo de três quedas consecutivas dos juros nos EUA, que começou em setembro do ano passado – o primeiro corte em cinco anos.

Desde então, o BC dos EUA sempre deixou claro que era necessário manter a cautela e analisar cuidadosamente os indicadores econômicos para tomar suas decisões de política monetária.

Na semana passada, durante audiência no Senado dos EUA, o presidente do Fed, Jerome Powell, afirmou que a autoridade monetária não deve ter “pressa” para voltar a baixar a taxa básica de juros no país.

A ata da reunião do Fomc será divulgada na quarta-feira (19/2).

Bolsa de Valores

As negociações do Ibovespa, principal indicador do desempenho das ações na Bolsa de Valores do Brasil (B3), começam às 10 horas.

No último pregão da semana passada, o índice fechou em forte alta de 2,7%, aos 128,2 mil pontos.

Com o resultado, o Ibovespa acumula ganhos de 1,65% em fevereiro e de 6,6% em 2025.

Imagem:Getty Images

Por Metropoles

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