Margareth Serrão, mãe da influenciadora Virginia Fonseca, não gostou nada das falas do padre Patrick Fernandes, ouvido hoje como convidado na CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) das Bets, que investiga irregularidades em casas de apostas online. Ela criticou o religioso e disse que ele quer “biscoito”. O padre, por sua vez, reagiu e respondeu.
Biscoito e engajamento
A mãe de Virginia respondeu uma postagem no Instagram e disse que padre Patrick participou da CPI, que corre no Senado Federal, apenas para “ganhar seguidores”. “Mas agora até padre atrás de biscoito, de seguidores, de ganhar engajamento. Está inseminando [sic] o ódio. É o fim dos tempos mesmo!”, disse Margareth.
O religioso, por sua vez, reagiu e rebateu o comentário da sogra de Zé Felipe. “À senhora, desejo apenas muita luz e sucesso. Não é o engajamento que paga as minhas contas. Logo, não estava atrás de biscoito”, começou padre Patrick.
“Gostaria de dizer que você tem uma família linda e que respeito profundamente. Espero que usem da influência que possuem para fazer o bem, assim como deduzo que já façam, mas de uma forma diferente. Você não vai me ver rebatendo comentários de ódio como esses, porque além de acreditar que todo ser humano erra, eu acredito que podemos melhorar com os erros”, seguiu ele.
Alerta
Ao encerrar, padre Patrick disse que compareceu à CPI das Bets para fazer um alerta sobre os riscos das casas de apostas e disse que não ofendeu a família de Virginia Fonseca em nenhum momento.
“Logo, já que está com tempo, assista por completo o vídeo da CPI e se pergunte se em algum momento eu ofendi a sua família. Eu estive ali para ALERTAR sobre jogos online. Se você se sentiu ofendida em algum momento, peço desculpas, mas não acho que não eu quem acusou, foi a sua própria consciência. Deus abençoe”, concluiu.
Pedido
Em seu depoimento à CPI, na manhã desta quarta-feira (21/5), padre Patrick pediu aos senadores que a legislação seja mais dura para “inibir” a propaganda de cassinos online por parte de influenciadores digitais.
“Eu acho (…) que deveria ter alguma legislação para ao menos inibir as divulgações, os influenciadores que estão fazendo, já que não tem como, pela lei que nos rege, acabar com as casas de apostas, acho que deveria ter políticas para inibir quem está divulgando, com uma represália maior, imposto, sei lá”, comentou.
Por Metropoles