O mundo da moda virou assunto nas redes sociais, no último fim de semana, após a modelo Francielly Ouriques revelar que foi presa, deportada dos EUA e perdeu seu visto após tentar entrar no país com uma medicação considerada ilegal.
Mas quem é a moça? Ela nasceu em São José (SC) e atualmente mora em Florianópolis. Francielly Ouriques começou a carreira de miss em 2013, quando conquistou seu primeiro título internacional. Hoje, ela acumula três coroas.
A modelo também ficou conhecida por ter sido noiva do ex-jogador de futebol André dos Santos. O atleta atuou pelo Flamengo e Corinthians, e teve passagem pela Seleção Brasileira.
Entenda o caso
Francielly Ouriques, que namorou o ex-jogador de futebol André Santos, foi presa e deportada dos Estados Unidos no início de abril. Em sua conta do Instagram ela relatou, nesse fim de semana, toda a situação. A ex-miss contou que foi detida por portar uma cartela do medicamento Tramal, analgésico à base de opioide, o que a fez ser vista como suspeita de fazer “trabalhos ilegais nos EUA”.
A modelo contou que havia acabado de pousar em Chicago, para fazer uma conexão para Los Angeles, onde iria ao festival de música Coachella.
“Um guarda me abordou perguntando se eu tinha algo de ilício nas minhas malas e eu disse que não. Geralmente, as pessoas me mandam para a revista na Polícia Federal e eu pensei: gente, só pode ser um estereótipo porque sempre me escolhem”, relatou a modelo.
Visto cancelado
Na sequência, Francielly foi interrogada e teve a bagagem e o celular revistados. Depois, foi levada a uma sala por cinco horas, onde foi informada de que representava uma “ameaça” para o país e que teria o visto cancelado.
A influenciadora disse que as autoridades alegaram que, durante a busca pelo seu aparelho telefônico, encontraram indícios de que ela era “suspeita de trabalhos ilegais” por acharem conversas em que ela comentava sobre a intenção de abrir uma empresa no país e fazia perguntava sobre o “green card”.
Cela pequena
Depois, ela contou que permaneceu detida durante o resto do dia em uma cela pequena, sem comunicação com advogados ou com o consulado brasileiro e longe de seus pertences pessoais.
“Largada em um frio de 3 °C, só podendo ficar com uma peça superior e uma peça inferior, não podia nem usar casaco, tratada como uma bandida mesmo, uma humilhação completa”, contou a modelo.
Ao sair da prisão, Francielly foi levada em uma viatura da polícia até o terminal de embarque e foi impedida de ter acesso ao seu passaporte até chegar em solo brasileiro: “Quando cheguei no Brasil, fui até a Polícia Federal para pedir orientação e eles me falaram sabe o quê? Não adianta nada”, concluiu.
Por Metropoles